sexta-feira, 4 de março de 2011

Cantinho da leitura - Leitura II

 Sorri Mimi
  Mimi é uma bruxa boa e aventureira. Adora desafios.
  Desta vez ultrapassa uma fada mal disposta, faz parte de um coro, leva o Rogério, o gato ao veterinário e muda de visual.
    Este livro possui 4 histórias. Gostei de todas, principalmente  a intitulada: « Mimi e a fada dos dentes».
  Aconselho toda a genta a ler este livro, nomeadamente os mais pequenos.

Rafaela, n.º24

 
O Primo Basílio
Este livro conta a história de um casal muito apaixonado a Luísa e o Jorge.
O Jorge tem que ir trabalhar para o Alentejo,  um dia bate a porta o seu primo Basílio. Eles começaram a encontrar-se e chegam a beijar-se.
A criada ameaçou Luísa que contava a Jorge tudo. Luísa  com medo, pensou em fugir com o primo Basílio para França mas ele não concordou e por isso desentenderam-se.
A única forma da criada não contar a Jorge era ser Luísa a fazer a parte mais difícil do trabalho, o quarto da crida ter melhores condições e comprar-lhe roupas bonitas.
Quando Jorge chegou do Alentejo zangou-se por ver a sua esposa a trabalhar enquanto a criada estava sentada toda descontraída a ler uma revista.
Luísa como sabia que se Jorge a mandasse trabalhar a criada ia contar tudo, por isso com os nervos Luísa desmaiou. Ela ficou muito doente e todos os dias piorava.
Certo dia Jorge recebeu uma carta de Basílio a dizer que ainda a amava.
Quando Luísa melhorou Jorge perguntou que carta era aquela e quem era o primo Basílio. Quando leu a carta desmaiou ficando ainda mais doente. No dia seguinte Luísa morreu.
Passado algum tempo Basílio foi a casa de Luísa e viu tudo abandonado perguntou a um vizinho o que tinha acontecido e o vizinho respondeu que Luísa tinha falecido. Como não sentia nada por Luísa, Basílio lembrou-se de uma namorada francesa que deixara em Paris.

Marta Madeira, n.º22





A Menina e o cisne
A Camila era uma menina que estava proibida de se aproximar de um lago que havia no fim do jardim porque podia der perigoso. Mas a Camila não resistiu naquele dia tão bonito. Ela viu que naquele lago estava um cisne e depois eles foram dar um passeio até à terra da Primavera. Quando voltaram o bruxo Malacueco foi lutar com o cisne e quem ganhou foi o cisne mas ele ficou ferido. Camila cuidou do cisne dando-lhe água nas conchas das suas mãos e depois foram dormir. Quando acordaram o cisne não era um cisne mas sim um príncipe, ele contou-lhe que  foi enfeitiçado pelo bruxo Malacuecu no dia do seu baptismo. 
Sara Silva, n.º25









O Menino que Não Gostava de Ler 


(Autora: Susanna Tamaro)

Era uma vez um menino chamado Leopoldo que tinha um sonho, ter umas sapatilhas, pois ele adorava correr.
Como prenda pelo seu oitavo aniversário pediu aos pais que lhes dessem umas sapatilhas, mas eles ofereceram-lhe livros.
Leopoldo ficou muito triste e foi-se refugiar no seu quarto.
No ano anterior a mãe, preocupada com os seus resultados escolares, levou-o  ao psicólogo, que depois de lhe fazer algumas perguntas concluiu que o Leopoldo tinha uma doença chamada “Papirofobia” e que a culpa era da televisão e dos vídeos.
Os pais explicaram-lhe que a leitura era muito importante, porque quem lia conhecia as coisas, e que sem os livros não se podia ser feliz. Mas Leopoldo, não se convenceu, sentia-se triste, infeliz e decidiu fugir de casa. Preparou a sua mochila com um pijama e uma camisola, pôs uns bolinhos nos bolsos.
Apanhou um autocarro, que o deixou numa praça onde havia um grande armazém, lá ele dirigiu-se a secção de desportos, onde viu as sapatilhas que ele tanto queria. Quando estava a pensar em agarrá-las, surgiu a empregada da loja, assustado, Leopoldo fugiu, e dirigiu-se a um parque infantil, estava a comer os bolinhos, quando sentou-se ao seu lado um senhor, velho e que era cego, e que lhe perguntou o que estava ele a fazer ali sozinho.
Leopoldo assustado disse que não tinha ido às aulas porque a professora estava doente.
O cego contou-lhe a história da sua vida, de como ficou cego e do desgosto que tinha de não ter conseguido acabar de ler o livro “O “vagabundo das Estrelas”.
Leopoldo ficou curioso e pediu-lhe que contasse a história, ao fim de ouvir a história ficou mais curioso ainda em saber o final. Então resolveram ir à livraria para acabarem de a ler.
Leopoldo não conseguia ler o final da história pois só via formigas a passear pelo livro.
O cego, desconfiado, perguntou se ele não sabia ler. Ele disse que sim, que já andava na terceira classe.
Entretanto, uma empregada se apercebeu do que se passava e disse:
 - O seu netinho não consegue ler porque deve ter se esquecido dos óculos em casa.
Leopoldo, muito admirado, disse que não usava óculos, e então o velhote disse que ia a ter a casa dele explicar aos pais que ele precisava de usar óculos.
Os pais do Leopoldo quando o viram ficaram muito contentes, abraçaram-no muito forte.
O cego então explicou-lhes que o Leopoldo não conseguia ler porque era míope, que eles deviam leva-lo ao oftalmologista.
Os pais ficaram muito agradecidos ao velhote, e levaram o Leopoldo ao oftalmologista.
Dois dias depois Leopoldo já estava a usar os óculos e a ler o livro “O vagabundo das Estrelas”.
E quando transitou de ano recebeu as sapatilhas que sempre desejou.

 Eduardo Maciel Milhomem Rodrigues

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