Clementina a Talentosa
A Clementina era uma menina de onze anos.
Certo dia, chegou à escola e soube que ia haver um espectáculo de talentos e que era obrigatório todos participarem; mas Clementina sentiu-se muito angustiada porque não tinha nenhum talento, então decidiu falar com a sua amiga Margarida que tinha muitos talentos.
Margarida tentou ensinar-lhe sapateado, mas esta não conseguia, de repente lembrou-se que podia actuar com o seu irmão, pois ela era a única que o punha a rir ás gargalhadas.
No dia do espectáculo quando estava pronta para ir embora com o seu irmão, os seus pais não deixaram. Clementina viu-se numa aflição.
Quando chegou á escola, muito triste, foi falar com a directora da escola, contando-lhe que não tinha talentos.
A Directora da escola disse-lhe que não se devia preocupar e que devia ir ajudar os seus colegas a vestirem os fatos, a decorar os poemas que iam ler.
Na hora do espectáculo os seus colegas não sabiam quando é que iam actuar, outros não sabiam a letra dos poemas, então Clementina atrás das cortinas do palco mostrava o papel da letra e explicava baixinho quando é que entravam.
No final foi Clementina que recebeu o prémio de maior talento por ter ajudado a que o espectáculo não fosse assim tão mau.
Maria Francisca
O segredo do rio
O livro o segredo do Rio trata de um rapaz que morava numa casa, junto a um ribeiro.
Esse rapaz, durante o Verão diariamente ia ao ribeiro tomar banho.
Um dia, o rapaz , na estação da Primavera, como ainda estava frio, estava a brincar com paus e pedrinhas, junto ao ribeiro. Inesperadamente, aparece um grande peixe a saltar e lhe pergunta:
-Este rio é teu?
E ele responde, com muito medo que sim, mas pergunta-lhe como aprendeu a falar. O peixe conta-lhe a sua história, que era: o peixe tinha morado num aquário em casa de um menino como o rapaz, que todos os dias falava com ele. O peixe aprendeu a falar a nossa língua, mas só fora de água.
Assim ficaram amigos inseparáveis e todos os dias se encontravam e falavam.
Até que numa altura, era Inverno e não chovia, e assim as colheitas estavam secas e não havia alimento.
O pai do rapaz ao ver o peixe, pensou que o peixe era tão grande, daria um óptimo alimento. E falou disso ao jantar.
Ao ouvir o pai, o rapaz foi contar ao seu melhor amigo, o peixe e dizer-lhe para fugir.
Despediram-se muito tristemente e o peixe foi-se embora.
Até que o peixe ao procurar um local para ficar, viu um barco naufragado, foi à cozinha do barco e encontrou muita comida. Teve logo uma ideia. Ele podia pedir ajuda à raposa e levar a carga até a casa do rapaz. Assim haveria comida para todo o ano.
E assim fez.
No final, o pai colocou uma placa numa margem do rio a dizer: proibido pescar neste rio.
O peixe voltou para ao pé do rapaz e ficaram melhores amigos para sempre.
E o rapaz, no outro lado do ribeiro colocou uma placa a dizer: este rio tem um segredo e esse segredo é só meu.
Rafaela Esteves
As Senhoras das Capinhas Pretas
Era uma vez um rapaz chamado Chico Melaço que vivia num monte.
O Chico era um rapaz alegre, despreocupado, sonhador, que passava o seu tempo encostado a uma árvore a ver as abelhas a receber o pólen das flores de rosmaninho, alfazema e do pinheiro.
Era o seu rebanho, pensava o Chico.
Um dia, o Chico decidiu recolher o mel fabricado pelas abelhas num pote para vender na feira , o que fez . Com o pote do mel cheio dirigiu-se o Chico á feira , a cantarolar o sonho que tinha para gastar o dinheiro que iria resultar da venda do mel.
Contente com o seu sonho foi a certa altura do percurso, apanhado por um enxame de moscas que, atraídas pelo cheiro do mel se aproximaram e esvaziaram o pote.
O Chico, rapaz simples e que só conhecia o monte e as abelhas convenceu-se que as moscas era umas senhoras que lhe compraram o mel e ficou à espera do pagamento, que nunca chegou.
Decidido a vingar-se daquelas caloteiras o rapaz apresentou queixa na policia e no Tribunal contra as senhoras com capinhas pretas que se atiraram ao seu pote de mel, paparam-no todo sem pagar e que eram difíceis de apanhar pois fugiam à lei.
No Tribunal o juiz aconselhou-o a, para evitar a fuga das ditas senhoras a dar-lhes uma paulada na primeira que encontrar.
Logo que o juiz acabou de aconselhar o Chico este vê uma mosca na careca do juiz e seguindo o conselho zás deu-lhe uma paulada.
Mas não acertou na mosca, que fugiu para junto das suas companheiras, e no seu lugar ficou na cabeça do juiz um galo enorme.
A Justiça não se fez , mas fez-se este conto divertido.
Gonçalo Chaves
A Bruxa Mimi e o Dragão da Meia-Noite
Este livro fala sobre uma bruxa chamada Mimi e um dragão-bebé.
Mimi ia-se deitar quando o seu gato o Rogério ouviu um barulho lá fora, foi então á gateira de onde saiu um dragão-bebé cor-de-laranja que deitava muito fumo pelo nariz.
Entrou pela casa dentro e começou a deitar tudo ao chão com a sua grande cauda, até que Mimi acordou e reparou que tinha um dragão-bebé em sua casa.
Mimi queria que o dragão-bebé parasse de deitar fumo pelo nariz, como ele não parava ela fez-lhe um feitiço.
Foi ao telhado e chamou a mãe do dragão. Quando a mãe chegou Mimi entregou o dragão-bebé.
Entrou em casa e foi-se deitar, quando adormeceu logo a seguir começou a amanhecer.
Gostei muito deste livro e recomendo-o aos meus colegas!
Marta Madeira
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